Maceió tem uma das piores gestões fiscais das capitais do Nordeste e do país, diz pesquisa; veja ranking

Agendaa 15 de agosto de 2017

Entre as capitais do Nordeste, Maceió tem uma das piores gestões fiscais do país, ficando na 21ª posição entre 25 avaliadas no Brasil – na região Nordeste, à frente apenas de São Luís.

O ranking faz parte do relatório 2017 do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), estudo anual divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro construído com base dados declarados pelos municípios à Secretaria do Tesouro Nacional para avaliar a gestão fiscal dos municípios e aperfeiçoar as decisões dos gestores públicos na alocação de recursos.

O índice varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1, melhor a situação fiscal do município.

Com 0,5292 na pontuação deste ano (com base em dados de 2016), Maceió ficou caiu da 19ª para a 21ª posição, ficando bem atrás de outras capitais do Nordeste como Salvador, com 0,7100 (a 3ª melhor gestão fiscal do país) e Fortaleza, com 0,7039 (4ª nacional). Maceió também ficou atrás de Aracaju (0,6524, 9ª no país), Teresina (0,6183, 12ª nacional), Recife (0,5958, 15ª nacional), Natal (0,5828, 16ª nacional) e João Pessoa (0,5787, 19ª nacional) e acima apenas de São Luís, com 0,5135.     

O índice avalia com conceitos A (Gestão de Excelência), B (Boa Gestão), C (Gestão em Dificuldade) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 ponto) dados como gasto com pessoal, receita própria, investimentos, liquidez e custo da dívida.

Este ano, Manaus foi a capital apontada com melhor gestão fiscal com pontuação 0,7561. Já a pior no ranking foi Campo Grande, com 0,3985.

Veja ranking completo na página 32 do relatório aqui.

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