Projeto arquitetônico do Divina Gula é finalista de prêmio ao lado de edifícios da Globo e da L´Oreal

O projeto arquitetônico de reforma e ampliação do restaurante Divina Gula foi um dos 10 selecionados nacionais na categoria “Edificação Comercial” do 6º Prêmio de Arquitetura Habitat Sustentável da Saint-Gobain (veja lista aqui), multinacional francesa de material de construção com presença em mais de 60 países — no Brasil, é dona de marcas como a Brasilit, Metalúrgica Barbará e Quartzolit entre outras.

O projeto do restaurante, assinado pelo escritório de arquitetura alagoano Angeli Leão, aparece ao lado de outros concorrentes de destaque no país como o da nova sede da Infoglobo (abaixo), edifício de seis andares e 27,3 mil quadrados que congrega as redações de todos os jornais do Grupo Globo, assim como o da nova sede da L’Oreal (ao lado), no Rio de Janeiro, um verdadeiro palácio de vidro (para aproveitamento da luz natural) com detalhes de sustentabilidade que incluem a utilização de energia solar em 11 elevadores inteligentes.

Foi exatamente a harmonia entre o design e a sustentabilidade que fez o projeto do restaurante alagoano ficar entre os 10 finalistas do prêmio. Para a construção e ampliação do Divina Gula, o escritório apostou em um novo sistema de cobertura para ampliar a ventilação e reduzir a insolação, além de reaproveitamento de materiais como a reutilização dos tijolos e da madeira (que seriam despejados como entulho) e até panelas e outros utensílios em desuso para compor a decoração do ambiente. “Não se trata apenas da busca de uma arquitetura ecologicamente inteligente, mas de criar um ambiente contemporâneo integrado ao entorno que valorize detalhes e o design local”, diz Ricardo Leão. “E de não seguir o caminho mais fácil de reproduzir ambientes de elegância fria e padronizada de projetos internacionais que nada têm a ver com o nosso ambiente”.

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