Musical sobre JK tem apresentação única nesta quinta no Deodoro com entrada a R$ 2

Agendaa 2 de outubro de 2018

Na próxima quinta (4), às 20h, três dias antes do primeiro turno de uma das eleições mais tensas e polarizadas da história recente do país, a Fundação Brasil meu Amor traz ao palco do Teatro Deodoro o espetáculo “JK Um reencontro com o Brasil”, que narra com música, teatro e artes visuais a trajetória de um dos mais importantes presidentes do país no século 20.  

O espetáculo, que conta com o patrocínio do Sesi Alagoas (e apoio do Mercure Hotel), narra a trajetória do fundador de Brasília, Juscelino Kubitschek, por meio de canções autorais e de outros compositores na voz da cantora Glaucia Nasser, acompanhada de orquestra (veja trecho abaixo).

Com direção artística de Julio Cesarini e direção musical de Paulinho Dáfilin, que foi arranjador e produtor musical de nomes como Jair Rodrigues, a orquestra do espetáculo conta também com a presença do baixista alagoano Fernando Nunes, que tocou anos com a banda da cantora Cássia Eller. “Voltar ao Teatro Deodoro é como revisitar a casa dos meus pais, rever o lugar de onde eu vim e me sentir agradecido e honrado por ter sido culturalmente criado e educado em um lugar tão especial”, disse o alagoano.

De acordo com a Fundação Brasil Meu Amor, o espetáculo já foi visto por um público estimado de mais de 15 mil pessoas em cidades como Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Brasília e São Paulo e faz parte da missão da fundação de promover a autoestima do brasileiro por meio da história e do reforço da identidade nacional por meio de nomes como o JK.  

“É muito mais que um espetáculo. É uma aula de história e uma injeção de brasilidade num momento em que vivemos. Este é o momento para discutirmos a verdadeira história do Brasil, para que possamos construir um futuro decente e o musical nos faz refletir o quanto podemos realizar e mudar o nosso país todos os dias, como protagonistas da nossa própria história”, diz a Fundação Brasil Meu Amor.

Num tempo em que grupos defendem a intervenção militar, o espetáculo chega a Maceió em um momento importante – para lembrar que até um dos mais liberais e desenvolvimentistas presidente do país teve seus direitos políticos cassados pelo regime instaurado em 1964 – morrendo em 1976 em um acidente na Rodovia Dutra em circunstâncias até hoje suspeitas que levam muitos pesquisadores a defenderem a hipótese de que ele teria sido, de fato, assassinado.