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A Origem Energia, empresa que pagou 300 milhões de dólares (mais de R$ 1,4 bilhão) pelos campos de petróleo e gás da Petrobras em Alagoas (incluindo a Unidade de Processamento de Gás Natural de Pilar), continua apostando no Estado para expansão de suas operações.

Em leilão de oferta permanente realizado ontem (quarta, 13), no Rio de Janeiro, pela Agência Nacional de Petróleo, a empresa controlada pelo fundo de investimento PSS Energy Fund (gerido pela Prisma Capital) arrematou sozinha 14 blocos ofertados no leilão da chamada Bacia de Alagoas.

Única empresa a oferecer lances aos blocos no Estado, a Origem Energia pagou pouco mais de R$ 1 milhão em um conjunto dos 14 blocos (média de R$ 75 mil por cada) com previsão de investimento mínimo de R$ 18 milhões na exploração desses campos nos próximos anos. Os 14 blocos estão localizados em áreas ao Sul de Maceió nas regiões denominadas pela ANP SSEAL-T2 e SSEAL-T3, que incluem vários municípios costeiros do Sul do Estado, próximos de outros campos já adquiridos pela Origem em Alagoas (segundo a ANP, ainda não é possível definir com precisão todos os municípios que serão beneficiados com a exploração dos blocos).

Além dos 14 blocos em Alagoas, a empresa adquiriu outros quatro  na Bacia Tucano Sul, na Bahia, onde a empresa já possui operações.

“Seguimos firmes em nosso propósito de oferecer soluções energéticas integradas, investindo no gás como o combustível estável e necessário rumo a uma economia de baixo carbono”, comunicou a empresa em suas redes sociais.

Veja abaixo mapa de Alagoas da ANP com a localização dos setores SSEAL-T2 e SSEAL-T3 – onde estão os novos blocos arrematados pela Origem Energia no Estado.