Alagoano lidera movimento em defesa da volta de estudantes brasileiros aos Estados Unidos
Publicado em 10 de Agosto de 2020
No dia 6 de julho passado, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma draconiana medida anti-imigratória que impedia o reingresso de milhares de estudantes estrangeiros de volta às aulas nas universidades dos EUA, o estudante alagoano Daniel Setton, que cursa Administração e Marketing na Universidade de Evansville, em Indiana (e veio a Maceió durante a pandemia), decidiu fazer uma postagem-protesto no Instagram.
Resultado: mais de 126 mil likes e o início de um movimento que ele e outros estudantes batizaram de “We The Foreigners” (Nós, os Estrangeiros, em alusão à “We The People”, que abre a Constituição dos EUA) para reverter a medida.
Apesar da pressão das universidades dos EUA ter obrigado o governo Trump a revisar as medidas e permitir o reingresso de milhares de alunos de países União Europeia e outros continentes, os estudantes do Brasil (ao lado da China e do Irã) continuaram barrados.
“Minhas aulas recomeçam no próximo dia 21 de agosto, estou com passagem marcada para o dia 18, e até agora continuamos sem previsão para poder reingressar no país”, diz Setton. “E não temos visto nenhuma mobilização do governo federal ou do Itamaraty para pressionar pelo reingresso dos estudantes, assim como dos estudantes de outros países”.
Daniel e outros alunos brasileiros na mesma situação (uma parcela dos cerca de 16 mil estudantes brasileiros em universidades dos EUA que decidiram regressar ao Brasil na pandemia) divulgaram nos últimos dias um vídeo explicando a situação e começaram a contatar lideranças políticas no Congresso (aqui em Alagoas, pretendem acionar parlamentares como o senador Rodrigo Cunha, o deputado Federal JHC, entre outros) para pressionar por uma posição do governo federal.
“É inaceitável que o governo brasileiro, que permite hoje o ingresso até de turistas dos Estados Unidos no Brasil, aceite passivamente que estudantes brasileiros matriculados em universidade nos EUA não possam reentrar no país para retomar suas aulas”, diz Setton, que pretende mobilizar a sociedade e instituições para a causa.
Saiba mais detalhes e veja vídeo com manifesto da campanha dos estudantes explicando a situação no site do Instagram aqui.
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