6 em cada 10 imóveis na parte baixa de Maceió têm preços fora da realidade do consumidor

Agendaa 3 de junho de 2016

De um lado, apartamentos de um quarto com preço médio de R$ 220 mil.

Do outro, apartamentos de 3 quartos com preço médio de R$ 470 mil – e, entre os novos lançamentos no Litoral Norte, muitos que chegam custar até R$ 1 milhão.

Segundo Cristiano Rabelo, da Prospecta e Inteligência, o padrão acima da oferta imobiliária na parte baixa da cidade não atende o perfil de mais de 60% da demanda dos consumidores potenciais de produtos imobiliários na região.

“Com base em dados atualizados que cruzamos da consultoria com o IBGE, existem 22 mil famílias em Maceió com perfill para adquirir produtos de 2 quartos na parte baixa que podem pagar , no máximo, até R$ 300 mil por um imóvel”, diz o consultor. “Como a maioria dos lançamentos da região não atende a esse cliente, natural que o estoque de imóveis nessa região tenha crescido”.

O desafio de alinhar o lançamento imobiliário ao perfil do consumidor local é um dos temas que serão discutidos nesta sexta-feira (3), às 18h30, no evento Quebra de Paradigmas – Um Novo Olhar para o Mercado Imobiliário, no hotel Best Western Premier (antigo Radisson, no auditório Manguaba).

Como exemplos de tentativas desse alinhamento, o evento traz a Maceió o empresário Saulo Suassuna – conhecido no mercado pelo inovador lançamento, em Pernambuco, de dois empreendimentos que seguem o conceito “Molegolar”. Comparado em revistas como a Exame de uma espécie de  “Lego da vida real”, o produto permite, por exemplo, que um casal com 4 filhos compre um apartamento de quatro quartos dividido em módulos – que podem, futuramente ser desmembrados (ou vendidos separadamente) quando os filhos saírem de casa.

As inscrições do evento podem ser feitas aqui – e os organizadores pedem apenas que os participantes levem como ingresso um quilo de alimento que será doado a uma instituição social.

_galeria_aqui_