Rede alagoana de hamburgueria abrirá este ano lojas em São Paulo, Brasília, Recife e Uberlândia

Agendaa 7 de abril de 2017

Uma hamburgueria que nasceu em Maceió como food truck, há três anos, está prestes a se tornar uma rede com presença nacional com lojas abertas ainda este ano nas cidades de São Paulo, Brasília Recife e Uberlândia (MG).

A The Black Beef, aberta em 2014 na Avenida Amélia Rosa pelo baiano Deco Sadigursky, ganhou em 2016 loja fixa após a entrada de novos sócios oriundos do mercado financeiro (João Paulo Gomes, Tiago Wanderley e Mauricio Coutinho) que decidiram investir na expansão da marca via unidades próprias e franqueadas apostando no mercado pouco explorado no Brasil do setor “Fast Casual” – nicho intermediário que busca oferecer qualidade das redes de “Casual Dinner” (como Outback) com preço e agilidade das redes de “Fast Food”.

Apostando no novo conceito, a The Black Beef prepara-se para abrir até junho deste ano uma nova unidade própria em Brasília, em parceria com um investidor local, e sua primeira loja em modelo de franquia em São Paulo, no Shopping Vila Olímpia. Já no segundo semestre, está prevista a abertura de outra loja própria em Recife, em Boa Viagem, também em parceria com um investidor local, e outra franqueada em Uberlândia, Minas Gerais. “Com essas quatro unidades, estamos muito perto de atingir a meta que traçamos para 2017 de abertura de cinco novas lojas”, diz o sócio João Paulo Gomes.

Apesar da expansão da rede ter sido iniciada em peno período de recessão econômica, Gomes explica que a crise também trouxe oportunidades para os investidores. “Se por um lado o momento é de cautela para novos investimentos, por outro lado a crise reduziu valores de terrenos e pontos comerciais, abrindo oportunidades de novas lojas diz Gomes. Atualmente, o capital necessário estimado para abertura de uma nova loja varia entre R$ 400 e R$ 500 mil.

Como as lojas de Brasília e São Paulo, diferentemente da localizada em Maceió, abrirão também no horário de almoço, os sócios dizem que o volume de vendas por unidade deve ser bem maior do que a localizada em Maceió. “Nessas cidades, onde a cultura de almoço em lanchonetes fora de casa já é bem maior, temos certeza de que oferta de um hambúrguer de qualidade por valores próximos aos das redes de fast food atrairá uma faixa de público bem mais ampla”, diz Gomes, que conta também que a rede contratou uma consultoria que mapeou 80 cidades no país com potencial para receber a marca.

Pelo jeito, a expansão da marca de hambúrguer nascida em Alagoas só está começando.

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