O Brasil inteiro já sabe que AL é um paraíso para o mergulho, menos os alagoanos; veja cursos
Publicado em 18 de Março de 2016
Por Lívia Vasconcelos
Com águas de temperatura quente o ano inteiro, alta visibilidade de até 30 metros e vida subaquática abundante (que em alguns pontos chega a lembrar destinos como Fernando de Noronha), Alagoas tornou-se nos últimos anos um dos mais elogiados no Brasil por praticantes do mergulho autônomo, ganhando destaque em sites e revistas especializadas sobre o tema.
Apesar de contar com mais de 100 pontos próprios para a prática da modalidade no litoral, os próprios alagoanos, contudo, parecem ainda não ter despertado para a prática.
“Muitos alagoanos terminam tendo sua primeira experiência de mergulho autônomo em viagens a outros Estados ou mesmo no exterior, sem saber que o litoral daqui é um dos melhores do país para iniciar a prática”, diz a administradora natural de Resende, no Rio de Janeiro, Fernanda Paiva, uma das sócias do no centro de mergulho Let’s Dive, uma das duas únicas operadoras credenciadas no Estado - a outra é a Ecoscuba, na Praia do Francês) - que ministra o curso de mergulho que fornece a carteira da Associação Profissional de Instrutores de Mergulho (Professional Association of Diving Instructors, Padi).
Segundo a instrutora, contudo, isso começa a mudar. “Hoje, já temos uma média de 50% de clientes de mergulho autônomo daqui de Alagoas enquanto os outros 50% são de turistas de outros Estados”, diz Fernanda Paiva. O curso que fornece a carteira PADI e permite a realização de mergulho autônomo sem a presença do instrutor inclui aulas teóricas, mergulhos com equipamento na piscina e quatro mergulhos no mar – podendo ser realizado em 4 ou mesmo 3 dias por R$ 1 200 reais (para o curso básico, até 18 metros) e R$ 1 400 (nível avançado, 30m de profundidade). Quem já tem o curso e quer apenas contratar a “saída embarcada” (operação que compreende a ida de barco para pontos afastados da costa, lastro, cilindro e equipamento básico), vai precisar pagar em média R$ 205 por mergulhos básicos e R$ 260 para mergulhos avançados. (mais R$ 70 caso o mergulhador precise algugar colete e regulador).
Além de naufrágios famosos em Maceió como Draguinha, Sequipe e Dragão (entre 50 minutos e 1h15 de navegação partindo de um ponto perto do Lopana), a capital ainda conta com destinos pouco explorados como a barreira com pedra e corais Recanto, com profundidade de até 25 metros, conhecida pela diversidade de vida marinha e cardumes de garoupas, arraias, meros e presença de tartarugas. Em outros pontos na costa, como a Barra de S. Miguel, naufrágios como Itapajé tornaram-se famosos em todo o país. "Esse naufrágio chegou a ser eleito ano passado pela revista especializada Deco Spot como um dos três melhores lugares para mergulhar no Brasil", diz a instrutora Fernanda Paiva.
Veja abaixo escolas com cursos credenciadas e mais imagens:
Serviço
Let´s Dive
Rua Conde de Irajá, 60 / Sala 1 - Pajuçara
(82) 3316-5385 / 9989-4942
www.letsdive.com.br
Ecoscuba
Av. Verdes Mares, 26 - Beira Mar - Praia do Francês
(82) 9325-3612 / 3260-1453
www.ecoscubamaceio.com.br
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