Nos 80 anos do clássico Vidas Secas, jornal de SP refaz passos do alagoano Graciliano; confira

Agendaa 27 de agosto de 2018

“Um Mundo Coberto de Penas”.

Esse era o título original que Graciliano Ramos havia dado a seu quarto (e hoje mais conhecido) romance que foi lançado em 1938 com o novo nome de Vidas Secas – após insistência do editor José Olympio e seu irmão Daniel.

Ainda que não se possa medir o efeito da mudança, o fato é que Vidas Secas vendeu mais de dez milhões de cópias, tem edições traduzidas em pelo menos três idiomas e até hoje figura no seleto grupo de clássicos da literatura brasileira que é leitura recorrente em provas de vestibular das grandes universidades do país.

Para marcar os 80 anos do lançamento do livro que deu vida aos personagens Fabiano, Sinhá Vitória, “O menino mais velho”, “O menino mais novo” e a cachorra Baleia, o jornal O Estado de São Paulo lançou nesse domingo (26) uma série de reportagens especiais após percorrer 450 quilômetros por cidades de Alagoas onde Graciliano viveu (como Quebrangulo e Palmeira) e outras, como Minador do Negrão, que serviram de cenário para a filmagem do longa metragem baseado no livro dirigido por Nelson Pereira dos Santos – além de Buíque, em Pernambuco, onde a família de Graciliano viveu alguns anos durante a infância do escritor.

“Ao longo das décadas, a obra, fundamental da literatura brasileira, tornou-se universal – e continua atual”, abre o texto da resportagem escrita por Felipe Resk e Guilherme Sobota  com fotos de Daniel Teixeira  e Ilustração de Bruno Poncean.  “À procura de outras vidas secas, o Estado de S. Paulo se lançou no desafio de percorrer 450 quilômetros do interior do Nordeste, entre os Estados de Alagoas e Pernambuco”.

Assinantes podem ler a série aqui.